segunda-feira, 22 de julho de 2013

Custos por internamento a bebés prematuros em Portugal

Em média, um bebé prematuro fica internado três meses no hospital, de forma a atingir a maturidade dos órgãos principais como os pulmões. Processos que exigem cuidados intensivos e medicamentos. Custos que rondam os 15 mil euros por bebé. Por ano são cerca de 135 milhões de euros suportados pelo Estado para salvar os 9000 prematuros que nascem no nosso País. "O valor estimado ronda os 15 mil euros, em internamento e medicação", referiu ao DN Hercília Guimarães, neonatologista no Hospital de S. João, no Porto, acrescentando que são bebés com uma "instabilidade grande". Um custo largamente superior ao de um bebé de termo sem complicações. Nestes casos, o Estado paga aos hospitais públicos cerca de 200 euros, repartidos pela estadia e alguma assistência básica. "Um bebé com 24 semanas até atingir as 40 semanas demora cerca de quatro meses. Normalmente não têm alta antes dos três meses, excepto se há alguma complicação. Exigem internamentos muito prolongados, com necessidade de ultrapassar a imaturidade dos órgãos e sistemas. O suporte do sistema respiratório é fundamental, pois não sobrevivem sem esta ajuda", explicou Teresa Tomé. Ler Artigo Completo (Pág.1/2) Enfermeiro lançou 'site' para ajudar os pais 17 novembro 2010

Bebés de 23 semanas de gestação - médicos consideram que "não são viáveis" mesmo que sem malformação...

O C N E C V 18(conselho nacional de ética para as ciências da vida) c o n s i d e r a q u e n o â m b i t o d o abortamento eugénico não se invoca o conflito entre a gestante e a vida intra-uterina, mas entre a sociedade e a última, tendo por base que o embrião ou feto que apresentam malformação grave ou doença genética incapacitante constituem sobrecarga emocional, sanitária e económica para a família e para a sociedade. Ainda, o abortamento realizado próximo ou durante o marco de desenvolvimento da viabilidade fetal pode resultar num feto abortado vivo. Perante este dilema, o CNECV21 considera que nessa circunstância, pode ser necessário deixá-lo morrer, por omissão de cuidados adequados. No entanto salvaguarda-se que este procedimento deve ser prevenido, evitando a interrupção da gravidez posterior às 20 semanas de gestação. A propósito do abortamento eugénico a doutrina da proporcionalidade9 pressupõe que a malformação fetal seja de tal forma grave que o dano causado pela morte seja menor que o da sobrevivência com a referida deficiência (p.120). Ainda assim, será de considerar que o que estará em causa, mais do que o interesse do feto em não nascer, será a expectativa dos pais em não terem um filho deficiente. Mais uma vez será a questão da sensibilidade em relação aos valores em causa – respeito pela autonomia e vida humana – que determinará a resposta adequada para cada um. ...O abortamento eugénico, ou a interrupção da gravidez por motivos relacionados com a saúde do embrião ou feto, levanta distintas questões no domínio da ética. De acordo com a doutrina da proporcionalidade9 o abortamento eugénico justificase sempre que a malformação fetal seja de tal forma grave, que o dano causado pela morte seja um mal menor comparativamente a viver com a referida malformação. No entanto, outros autores20 questionam se não se estará a incorrer num pretenso eugenismo, ao seleccionar-se os indivíduos não doentes ou sem deficiência ou malformação, ou se por outro lado se pode concluir da prática do abortamento eugénico que uma vida diminuída não vale a pena de ser vivida. O abortamento de fetos inviáveis é considerado eticamente defensável por organismos nacionais18 e internacionais19. O consenso parece ser generalizado quanto à interrupção de uma gravidez que dará lugar a um bebé com graves malformações, insuficiência ou falta de órgãos vitais, que será incapaz de subsistir autonomamente fora do organismo materno. Partes do texto do Artigo de revisão da Ata Médica Portuguesa Acta Med Port 2011; 24(S4): 791-798 ABORTAMENTO Enquadramento Legal, Deontológico e Perspectiva Ética por: Catarina CANÁRIO, Bárbara FIGUEIREDO, Miguel RiCou.

Infinitamente... Victória!

Após um período de ausência...estou aqui hoje para partilhar a respeito de ocorrências que aconteceram na minha vida. O que vou relatar tem como objectivo, além de informar e alertar principalmente as gestantes, o de poder conseguir que seja alterado o procedimento que está acontecendo nos hospitais (dizem os médicos) do mundo inteiro. O que vivi: Após 1 semana de internamento de minha filha (1ª gravidez) por rotura de membrana e que seria por todo o tempo possível e desejável ao termo da mesma com sucesso, deu-se o que de pior se poderia esperar - No fim do dia 28 de Abril de 2013 …Novo contato a dizer que voltava a descer ao SU. Após entrada a médica em serviço dá-lhe as informações (que já conhecia) e que não vão investir na bebé…por tudo o que já havia dito, porque a gestante insistia em perguntar pelo que ia acontecer à bebé e por entender que a mesma “não estava a perceber o que estava a acontecer”, disse-lhe que iria chamar a neonatologista. Assim foi e lhe comunica o mesmo - todos os riscos e falta de possibilidade de sobrevivência de bebés com este tempo de gestação….e que, como não é considerado parto-é um aborto, não estará presente e que “a natureza vai intervir e seguirá o seu curso natural”. Aqui, a minha filha, pergunta de novo o que vão fazer com a bebé que está a mexer e que ouviram (ainda há pouco) o coração a bater? O que lhe vão fazer? A resposta foi: “que a natureza vai intervir e seguirá o seu curso natural…que estes bebés com este tempo, logo que lhes seja cortado o cordão umbilical, deixam de poder respirar entre 10 a 20 minutos” mesmo com reanimação. ...Senti que estavam a desistir…desistem racionalmente…desistem! Por mais explicações que dêem também nós sabemos de casos de sucesso com bebés de menor tempo (faltavam 2 dias para completar 23 semanas)---desistir porquê se havia sido realizada eco completa e que mostrou estar tudo normal? Desistir porquê, se não havia sinal evidente de deformação? …ficar à espera do fato consumado, é como assistir a uma injecção letal mas com o efeito prolongado de uma noite inteira… ..a angústia tomou conta de mim…a impotência de nada mais poder fazer dilacera-me. Apesar das tentativas, reais e mentais, para conseguir que “alguém” de opinião contrária pudesse ter chegado aquela sala e impedido aquele ato…senti-me uma incapaz (mutilada também espiritualmente) para o que quer que fosse, a não ser para me “dobrar” humilhada na mais pura essência espiritual e humana. Restou-me a fé (Deus esteve ali) a dada altura senti que estava aos pés da Cruz assistindo à morte de Jesus…como que se uma voz me perguntasse: Que está aí a fazer? …e eu tivesse respondido: - Estou à espera que “vá”… Pedi a Deus que enviasse o Seu Espírito e o fizesse pousar sobre a minha filha e o seu ventre e que, se já nada mais se podia fazer pela bebé, pelo menos a minha filha fosse salva…Depois veio uma paz, uma tranquilidade indescritível e, talvez por isso, quando a minha filha me sugeriu que eu fosse para casa descansar…eu lhe respondi (Deus assim quis), que eu estava a descansar na sala de espera E LÁ CONTINUEI ATÉ DE MANHÃ… Assim ficou toda a noite, só ocorrendo o parto pelas 8,45, de bebé ainda vivo que, sem apoio, acabou por morrer minutos depois. Até hoje pedem-me que aceite! Eu aceito que aconteceu (não estou em negação), só não aceito como aconteceu, acontece e vai continuar a acontecer se nada se fizer. Virei a aceitar espiritualmente que, por meio desta perda e por ter acontecido connosco e com maior e melhor reflexão, algo se fará de diferente num futuro que desejo bem próximo, porque, a cada gestação com “este tempo” as medidas aplicadas são sempre dentro da perspectiva de “não investirem nestes bebés” mesmo que sem malformação evidente e sem os verem fora do útero materno. Como posso (podemos) aceitar que, sem verem a bebé fora do ventre da mãe, tenham dado explicações referindo até o peso – “se pelo menos tivesse 500g…”quando recebemos uma carta do hospital referindo que (após o nascimento) tinha 520g??? Como se pode viver com isto? Como se pode viver com a “imagem” (que vimos e a minha filha sentiu) de que a bebé é deixada a debater-se, toda a noite, dentro do ventre e NINGUÉM lhe prestou ajuda pela decisão de não lha prestarem e por isso a nossa menina esteve em sofrimento (sentimos assim) e, pela manhã se percebeu que esteve (só Deus sabe durante quanto tempo) com a cabeça comprimida nos ossos da mãe? Isto é humano? É o melhor? Para quem? Não culpamos ninguém e nem nos sentimos culpados pelo parto prematuro/aborto, mas “abortar” assim, por decisão médica, era e é, algo que não queremos – temos fé, somos crentes e também por isso não lidamos bem com esta prática - Será que foi e é esta a “prática” adotada ou aconteceu algo que nos ultrapassa e ainda não nos deram as devidas explicações? Como se pode “fazer o luto” se esta prática é aplicada a TODOS os bebés nestas circunstâncias ? Porque acredito que “Deus...move o céu inteiro naquilo que o ser humano é incapaz de fazer. Mas não move uma palha naquilo que a capacidade humana pode resolver." Torna-se imperiosa a adoção de outros procedimentos! Sinto (sentimos) que precisamos fazer a nossa parte pelo nosso bem e, com humildade, pela humanidade. Sentimos que “nossa” Victória (demos-lhe esse nome desde o início da gravidez pelo que por 3 vezes esteve para acontecer) queria vir a este mundo e, não estamos errados, porque apesar de tudo, ela nasceu com vida. Cremos que “estes bebés” (estando vivos) precisam e merecem ser assistidos. Cremos que lhes deve ser dado o direito de nascer e a dignidade na morte. Porque acredito que, " O QUE FAZEMOS EM VIDA ECOA NA ETERNIDADE"; fico (ficamos) na fé de que Deus tenha a Victória e todos os bebés, no seu precioso cuidado e pedimos que ela nos perdoe pela nossa impotência por não termos conseguido melhor mas nos faça fazer melhor, de agora em diante, para descanso e amparo de todos. Tentarei obter apoios de médicos e demais pessoal da saúde para que possam ser alteradas estas medidas e comportamentos. Conto com a vossa melhor ajuda! Muito grata! Alzira G.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Continuando a acreditar que é tempo de mudar eu também mudei a imagem do meu blog. Em breve colocarei aqui algumas fotos dos meus trabalhos. Estive ausente por questões de ligadas à minha saúde mas agora voltarei mais vezes. Agradeço aos seguidores, amigos e aos visitantes. Até breve. Beij de coração