sábado, 4 de abril de 2009

O FILHO PRÓDIGO

Se por acaso vc se perder e perder seu rumo e ao se arrepender, quiser voltar (como o filho pródigo) deverá receber o perdão e fazer parte do convívio dos que lhe são queridos e tanto lhe querem e assim poder compartilhar dos direitos e deveres dos demais.
O Pai do filho pródigo, não o obrigou a mudar, deixou-o ir, livremente, para que encontrasse seu caminho e se encontrasse a si mesmo com Deus. Apesar do desgosto e das perdas, ele aguardou em esperança e bondade que seu filho voltasse -sem ódio, ressentimento ou raiva- mas seguiu com sua vida ao lado do outro filho e com Deus no coração... e quando isso aconteceu...ele o recebeu em festa e lhe perdoou e não o julgou ou muito menos o culpou de nada.
Já o irmão, ressentido, optou por não perdoar e com isso....Martirizou-se!!!

"AS PESSOAS ESTÃO SEMPRE A MUDAR"
HOJE: Vou acreditar nisto, amarei e deixarei andar, na convicção de que ninguém muda ninguém!Cada um se muda a si mesmo - se puder e no que for capaz!
EU MUDO A MIM MESMO, AOS OUTROS APENAS POSSO AMÁ-LOS E ACREDITAR NAS SUAS REAIS E VERDADEIRAS (HONESTAS) MUDANÇAS!

...Uma outra lição podemos retirar desta passagem Bíblica é a de que o sofrimento pode turvar a nossa convivência com os demais…neste caso, parece, segundo o relato do filho que ficou em casa, que seu pai nunca terá festejado o seu aniversário, nunca preparou uma refeição para os seus amigos, nunca lhe mostrou reconhecimento pelo facto de se portar bem, de ter ficado do seu lado, por o ajudar nas tarefas e pela sua dedicação. No fundo, viu, ao longo dos anos, que o Pai ia ao mirante ver se o outro filho voltava, mas não o via a ele, também seu filho, e que estava ali sempre junto si.

Não se sabe o que sentiu o pai, mas sabemos o que o filho sentiu e reagiu a respeito do seu comportamento. O pai amou-o, com certeza, mas se o demonstrou, ele (filho) não sentiu.

Quando se sofre uma perda, focalizamos nossa atenção e energia para aquele por quem sofremos e parece (?) que nos esquecemos dos que estão do nosso lado. É natural que, uns e outros, nos ressintamos com isso, nesse caso é imperioso e absolutamente necessário, analisarmos nossos sentimentos – de forma honesta, sem manipulação e estabelecer um diálogo aberto para que cada um possa, livremente, expor suas interpretações e principalmente falar de seus sentimentos (sem culpas nem culpados). Desta forma, poderemos nos identificar com o sofrimento que muitas vezes causamos nos outros, sem nos termos apercebido...