sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sempre pelo bem deles

O PARLAMENTO EUROPEU DEIXOU PASSAR UMA LEI, AUTORIZANDO A VIVISECÇÃO EM ANIMAIS ERRANTES (GATOS E CÃES) SEM ANESTESIA NEM ANALGÉSICOS!!!!!!!!!!

ASSINEM A PETIÇÃO POR FAVOR

http://www.leal.it/campagna-bruxelles/petizione-online/

SEMPRE PELO BEM DELES,

ATÉ AO ÚLTIMO CANIL DE ABATE,

ATÉ QUE ACABE A TORTURA,

ATÉ AO TOTAL CUMPRIMENTO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS,

ATÉ QUE SE APAGUE A MINHA LUZ,

Beij de coração

sábado, 29 de maio de 2010

VENCENDO ANGÚSTIAS E PERPLEXIDADES

"VENCENDO ANGÚSTIAS E PERPLEXIDADES Você já se sentiu assim... com uma tremenda dor na alma e sem entender por que as coisas estão lhe acontecendo? Já se flagrou imaginando por que todos os seus esforços e suas boas intenções são absolutamente inúteis para produzir os efeitos no mundo que o seu coração deseja? Vários de nossos irmãos das Sagradas Escrituras viveram esta realidade. Aquele que mais se destaca e mais me impressiona é José. Equivocadamente chamado de “José do Egito”, porque aquele não é um josé de um determinado lugar, é um josé de todos os rincões, de todos os tempos. É o josé de Jesus, que foi objeto de ódios e invejas se seus próprios irmãos, que foi caluniado de forma infame por uma mulher que queria de fato possuí-lo e por ter sido fiel ao seu senhor e ao seu Deus foi posto no ostracismo da cadeia, sem direito a um julgamento justo, sem a possibilidade de apresentar defesa. Potifar, na casa de quem ele trabalhava, tomou como verdade o que dissera a sua esposa e sentenciou o nosso irmão ao chicote e à prisão. Mas o meu enfoque neste texto não é sobre os sofrimentos de José, mas o modo como ele lidou com os mesmos. Ele não se acabrunhou, não se deprimiu, nem mesmo reclamou de Deus ou da vida. Ele não mal disse seus irmãos, não guardou ódio de Potifar e de sua mulher, não coseu em sua alma planos de vingança. Ele simplesmente enfrentou cada nova situação que se lhe impunha sendo ele mesmo, acreditando que é sempre possível, em quaisquer que sejam as circunstâncias, fazer o melhor, dar o melhor de si. Tirar da dor, da injustiça e do ódio sem razão a matéria-prima pro serviço, para a solidariedade e para o amor. Que máquina é esta que transmuta dentro de um homem o mal em bem, a morte em vida, o monstro em pomba branca da paz? “Cristo em nós, esperança da glória”. Foi isto que fez o nosso Salvador em Sua vida. Ele não permitiu que atirassem pedras na adúltera, mas não reagiu quando os homens o prenderam e o levaram para aquilo que foi um simulacro de tribunal. Parece que sobre Ele todas as mentiras e agressões eram como um combustível que o capacitava para ir mais longe e para socorrer a muitos. Até hoje muitos de nós não têm tido a oportunidade de experimentar o verdadeiro cristianismo, uma vez que este não se manifesta meramente em nossas lindas celebrações, em nossas reuniões de oração e de louvor. O vero cristão é aquele que se manifesta na dor e no calor das perseguições. Esta realidade era tão conhecida pelos nossos antepassados que no século IV, após a “conversão” de Constantino e o fim das torturas aos discípulos de Jesus, muitos deles foram para os desertos a procura de privações e lutas, pois entendiam que só assim um legítimo caráter cristão poderia ser forjado. Eu e você não precisamos buscar os lugares ermos, as lutas nos encontram onde estamos agora e nos vêm de repente. Creio que há uma outra semelhança entre Jesus e José que poderia servir de estímulo para nós quando estivermos passando por experiências de angústia e perplexidade. Ambos tinham sonhos, sabiam que suas vidas tinham um propósito, entendiam que não estavam sobre a terra para serem expectadores da história, mas seus protagonistas. Eram capazes de ver cada lance como um ato de uma peça que haveria de terminar de forma triunfante e magistral. No final o que importa mesmo não é o que nos fazem no presente, nem o que sofremos no passado, é o que sonhamos pro futuro, é o que estamos gestando agora para abençoar a terra amanhã. Esta é a motivação que nos fará dar sempre algo bom e novo a todos que nos cercam, independentemente do que estejamos ou tenhamos recebido. Precisamos estar juntos, unidos, de mãos dadas. Deus sempre concede a vitória àqueles que n´Ele confiam.Com esperança e fé.

Martorelli Dantas"

Ricos ou endinheirados?

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção.Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem.. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos". Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)

MIA COUTO

Parando de se esconder de si mesmo

Parando de se esconder de si mesmo

O homem nasce sozinho e morre sozinho, mas, entre esses dois pontos, ele vive em sociedade, ele vive com os outros.

Solidão é sua realidade básica; a sociedade é simplesmente acidental. E a menos que o homem possa viver sozinho, possa conhecer sua solidão em sua total profundidade, ele não pode se familiarizar consigo mesmo. Tudo o que acontece em sociedade é apenas externo: não é você, é apenas suas relações com os outros. Você permanece desconhecido. Pelo lado de fora, você não pode ser revelado.

Mas nós vivemos com os outros. Por causa disso, o autoconhecimento fica completamente esquecido. Você sabe alguma coisa de você, mas indiretamente - é algo dito a você pelos outros. É estranho, absurdo, que os outros devam lhe dizer sobre você. Seja qual for a identidade que você carregue, ela é dada a você pelos outros; ela não é real, é uma rotulação.

...Esta é a ansiedade básica. Você existe, mas você é um desconhecido para si mesmo. Esta falta de conhecimento da pessoa sobre ela mesma é a ignorância, e esta ignorância não pode ser destruída por nenhum conhecimento que os outros possam lhe dar.

...A menos que você chegue até si mesmo diretamente, você permanecerá na ignorância. E a ignorância cria ansiedade. Você não tem somente medo dos outros, você tem medo de si mesmo - porque você não sabe quem você é e o que está escondido dentro de você. O que será possível, o que irromperá de você no momento seguinte, você não sabe.

Você permanece apreensivo e a vida se torna uma ansiedade. Há muitos problemas que criam ansiedade, mas esses problemas são secundários. Se você penetrar profundamente, então, cada problema no final revelará que a ansiedade básica, a angústia básica, é que você é ignorante de si mesmo - da fonte de onde você vem, do fim para o qual você está se movendo, do ser que você é exatamente agora.

Daí, toda religião dizer para se entrar em solitude, na solidão, de modo que você possa por um tempo deixar a sociedade e tudo o que a sociedade lhe deu, e se encarar diretamente.

...a supressão é a enfermidade. É uma carga, uma carga pesada. Você gostaria de confessar a alguém; você gostaria de dizer, expressar; você queria que alguém aceitasse você totalmente. É isso o que significa amor - você não será rejeitado. O que quer que você seja - bom, mau, santo, pecador - alguém aceitará sua totalidade, não rejeitará nenhuma parte sua.

Eis por que o amor é a maior força curativa, ele é a mais antiga psicanálise. Sempre que você ama uma pessoa, você está aberto a ela, e só por estar aberto, suas partes cortadas, divididas são religadas - você se torna um.

...Como descobrir o essencial? Buda saiu em silêncio durante seis anos. Jesus também foi para o ermo. Seus seguidores, os apóstolos, queriam ir com ele. Eles o seguiram e a certo momento, num certo ponto, ele disse: "Parem. Vocês não devem vir comigo. Agora, eu devo ficar sozinho com meu Deus". Ele entrou no deserto. Quando ele saiu de volta, ele era um homem totalmente diferente: ele tinha se defrontado consigo mesmo.

A solidão torna-se o espelho. A sociedade é o engano. Eis por que você tem medo de ficar sozinho - porque você terá de se conhecer na sua nudez, na sua ausência de ornatos. Você tem medo.

Ficar sozinho é difícil. Sempre que você está sozinho, você imediatamente começa a fazer alguma coisa, de modo a não ficar sozinho. Você pode começar a ler o jornal, ou talvez você ligue a TV, ou você pode ir a um clube para se encontrar com alguns amigos, ou talvez visitar alguém da família - mas você tem de fazer algo. Por quê? Porque no momento em que você está sozinho sua identidade se derrete, e tudo que você sabe sobre si mesmo fica falso e tudo o que é real começa a vir à tona.

Todas as religiões dizem que o homem tem de entrar em retiro para conhecer a si mesmo. A pessoa não precisa ficar lá para sempre, isso é inútil; mas a pessoa tem de ficar em solitude por um tempo, por um período. E a extensão do período dependerá de cada indivíduo.

Maomé ficou em solitude durante alguns meses; Jesus por somente alguns dias; Mahavir durante doze anos e Buda durante seis anos. Depende. Mas, a menos que você chegue ao ponto onde você possa dizer 'agora conheci o essencial', é imperativo ficar sozinho".
Osho, The Book of The Secrets

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Respostas centradas no presente

Comigo, foi assim que começou a resultar.

Agir a cada momento, responder a cada situação, SPH.

Aprendi que fazer juras, promessas ou projectar no futuro, tipo: ( juro que não saio com vc...e depois sair; prometo que, se vc não beber eu saio com vc ou ainda eu, nunca mais sairei com vc enquanto....).

A melhor maneira de conseguir a minha sanidade de volta, de fazer aquilo com que me sinta bem e me respeitar respeitando o outro, foi e é dar respostas no presente - Hoje, agora, não quero sair!
- Hoje, agora, prefiro ficar!

A chantagem do outro em "deixar no ar" que vai pro bar porque...decidi não sair com ele… faz parte da doença e da manipulação. Ele(s) vão por umas e por outras.
Preciso concentrar-me no facto de que, não sou culpada, não causei e não vou curar!

Os alcoólicos, bebem enquanto a doença os levar a beber e enquanto não a reconhecerem e que estão a ser manipulados por ela, enquanto não decidem parar.
Não nos iludamos, pois esta doença emocional e de dificuldade em lidar com os sentimentos, adoece-nos a todos.


Façamos em cada dia o que for melhor para nós mesmos, desejando ao mesmo tempo que o outro encontre seu caminho e assuma as rédeas de sua vida e o papel que, verdadeiramente, lhe cabe na família - seja filho, pai, mãe, irmão, marido, esposa...

Serenidade e despertar espiritual para pedir ajuda.

Z-Porto
Beij de coração

Pensamentos obsessivos e invasivos

Há algumas semanas passei por uma situação concreta e me revi num "retrato" como descreveu uma amiga minha..."um terrível mecanismo de pensamentos obsessivos ( pensamentos invasivos ) , que surgem na minha mente sem que eu os queira pensar .. Lentamente eu estou descobrindo que eles substituem emoções , sentimentos que eu não quero sentir" ...
Foi isso mesmo que aconteceu comigo.

Fiz uma viagem a outra cidade para estar presente a uma reunião. No regresso o meu lugar no comboio estava ocupado por outra pessoa, uma senhora que olhou para mim mas não saiu do lugar.
Eu poderia, simplesmente pedir-lhe que saísse e ocupasse o lugar que lhe cabia no registo do bilhete (é que eu enjoo e preciso ir muito quietinha encostada á janela), como me retraí e nada disse....começaram os tais pensamentos e emoções.
O meu lado racional - tendo presente o que aprendo – dizia-me para parar de pensar ou até como lidar com a situação, mas o problema foi com a minha emoção - um turbilhão de sentimentos de raiva, auto-piedade, vitimização e tantos outros -eu até fazia mentalização, adormecia, e, quando acordava, os pensamentos negativos e destrutivos voltavam.
A luta interior desgastou-me de tal modo, que eu até disse a mim mesma: será que eu vou viajar por 2,30h neste sufoco???
E não é que viajei!!!!???

Aí percebi melhor a doença de que padeço e para a qual preciso de boa vontade para me recuperar.
Percebi que não adianta reprimir-me, culpar ou ter força de vontade.
Que o melhor é reconhecer a doença emocional e de sentimentos, as recaídas e procurar ajuda.
Aceitar que quando a doença se manifesta, ela, como que "anula/anestesia" qualquer força de vontade e que quanto mais lhe resistir, forçando uma solução rápida, ela ganha terreno e se instala ainda mais provocando o meu desgaste físico e emocional.

Este caso fez-me todo o sentido e ajudou-me a compreender que, eu, parecendo estar bem (e aparentemente estava), a doença manifestou-se e semanas depois levou-me ao chão, recaindo em atitudes e comportamentos que não desejo.
Como resultado, vieram os sentimentos de vergonha, de frustração, auto-piedade e abanão na auto-estima.

Se eu fosse alcoólica ou usasse drogas…a recaída poderia ser em voltar a usar.

Felizmente, que já vinha analisar as componentes da doença.

Dou Graças a Deus por me conceder a humildade de poder admitir, perante Ele, mim mesma e perante outro ser humano a natureza das minhas dificuldades e pedir ajuda sempre que precisar, sabendo que me compreenderão e me ajudarão a compreender os outros.

Serenidade

Z-Porto
Beij de coração